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Agenda Cultural

“CAFÉ CURTO | BLUE HOUSE”

Numa fase em que se mantém clara a necessidade de convivermos responsavelmente com a ‘nova normalidade’, os espetáculos culturais e as valências económico-sociais que lhe estão associadas, não podem nem devem ficar estagnados. E Coimbra, enquanto candidata a Capital Europeia da Cultura 2027, continua a dar o exemplo na resiliência, qualidade e diversidade da sua oferta cultural.

Dando sequência à programação com curadoria da produtora Blue House e apoio da Câmara Municipal de Coimbra, levada a cabo no Café-Concerto do Convento São Francisco, o último quadrimestre de 2021 continuará a contar com o ciclo "Café Curto”, a decorrer às 19h de todas as terças-feiras, entre 7 de Setembro e 21 de Dezembro. Este será um conjunto de 16 'showcases', onde combinamos músicos e projetos com forte ligação à cidade de Coimbra, com outros que estão sediados fora da cidade, estimulando assim a circulação de artistas. Evidenciando uma aposta maioritariamente centrada em jovens artistas, projetos musicais nascidos recentemente e apresentações de novos discos, trata-se de uma oportunidade para mostrarem o seu trabalho à cidade.

2021 marca também o arranque do Semestre Europeu, uma linha de programação que, devido às circunstâncias causadas pela pandemia, foi devidamente readaptada e redimensionada, e que visa promover a identidade europeia através de propostas artístico-culturais com base no património cultural de cada um dos países que compõem a União Europeia. Assim, o ciclo "Café Curto”, associa-se a este conceito, desafiando cada um dos artistas convidados a integrar no seu ‘showcase’, além do seu próprio repertório, temas originários de autores de outros países da UE.

A entrada é gratuita, estão todos convidados para um Café Curto.


Programa

5 de outubro | FIO MANTA
Fruto de um encontro meio inesperado, meio inevitável. Surge como um lugar, construído a dois, feito de reflexão, pesquisa, experimentação, fruição musicais e não só. Frutos de percursos singulares, sinuosos e diferentes, encontraram os elementos deste duo um lugar amplo e feliz onde pousar as suas linguagens musicais, cujos laços de parentesco vão progressivamente descobrindo. "Musicar o encontro da memória com o desconhecido”, ideia surgida em diálogo entre Leonel Mendes e Ricardo Grácio, tem sido de algum modo o mote de um trabalho que desenvolvem, cientes que a memória é algo que se cultiva, que o desconhecido está muitas vezes no que julgamos mais próximo e que ambos são os ingredientes do tipo de viagem que inventa algo que se quer contar. Exploradores ferozes, portanto, sem qualquer preocupação de identidade ou classificação estilística, têm na aventura do experimentar, a ponta do fio com que procuram a trama dos sons que propõem a quem ouvir por bem.


12 de outubro | PAPAGAYA
O projeto PAPAGAYA nasceu durante o período de confinamento, mas a vontade que lhe deu vida remonta a meados de 2019. A Raquel é fascinada pelo universo infantil desde sempre - guarda religiosamente diversos brinquedos da sua infância. Mas, com o passar do tempo, surgiu a necessidade de lhes dar uma utilidade. Foi quando, em 2018, descobriu finalmente o que lhes fazer: torná-los em instrumentos musicais. E daí, junto com Jonas, com quem partilhava casa em Coimbra, criaram um novo hobby: a alteração dos circuitos eletrónicos de brinquedos que tinham em casa ou que iam comprando em segunda mão. Eventualmente, houve uma necessidade de partilhar esta 'descoberta de libertação'. Assim, PAPAGAYA, mesmo que ainda sem nome, passou de hobby a projeto. O foco passa pela desconstrução física dos objetos para alcançar novas sonoridades. A alteração de circuitos e a manipulação de imagens e sons são as técnicas utilizadas para criar novas paisagens sonoras e visuais. Esta desconstrução física é assumidamente feita para alcançar a desconstrução do significado do próprio objeto, criando novas sonoridades e efeitos visuais.


19 de outubro | BOSSA A MEIAS
Este é um projeto constituído por Paulo Silva (percussões), Constança Ochoa (voz) e Buga Lopes (guitarra). Um grupo que marca presença em Coimbra e cidades mais próximas há cerca de 6 anos, tocando somente clássicos de música brasileira, samba e bossa nova, de uma forma descontraída e animada.


26 de outubro | MIGUEL CORDEIRO
Não há muito a dizer. Até porque Miguel é uma pessoa de poucas palavras. Até nas suas canções escreve pouco, mas talvez isso seja mais por preguiça do que outra coisa. Depois de uma década escondido atrás da sua guitarra, apresenta agora as suas canções escritas ao longo de demasiado tempo. E é isto, a música fala por si.


2 de novembro | A VELHA CAPITAL
A Velha Capital é a concretização de um sonho, realizado através do amor pela cultura hip-hop, que nasce a partir da união entre diferentes coletivos musicais de Coimbra, tendo como principais objetivos valorizar e difundir a música nesta cidade. Esta grande família, formada no final de 2015, conta com colaboradores de diferentes áreas e é composta por três diferentes coletivos: "A Resistência”, "HHART” e "Capitão-Risko”, que colaboram com diferentes produtores, tais como "Knegra”, "Shannon Maree” e "WIND”. Este grupo acredita no valor do património cultural produzido na cidade de Coimbra e procura incentivar o crescimento dos artistas que aqui residem e criam, através da organização e dinamização de eventos, promoção e produção artística.


9 de novembro | ÉRIKA MACHADO
Artista, etc.. Possui 4 álbuns editados em nome próprio e outros projetos. Atualmente, em paralelo com a banda Spicy Noodles, prepara o seu 5º álbum autoral e apresenta pela primeira vez em Portugal o seu projeto individual, num concerto que reúne canções novas e antigas, dando a conhecer o seu universo particular num repertório que passeia por várias fases da sua criação. Neste concerto, apresenta-se sozinha e toca diversos instrumentos: guitarras, guitalele, baixo e brinquedos, acompanhados por samplers e beats. Érika coleciona diversos prémios, como o de Artista Revelação pela Associação Paulista dos Críticos de Artes, Troféu Catavento da Rádio Cultura de SP (Melhor CD do Ano), Prémio Mineiro da Música Independente, Petrobrás Cultural e Itaú Cultural. Com seu projeto a solo já tocou em importantes feiras e festivais como por exemplo Conexão Vivo, South by Southwest (USA), Culturgal (Pontevedra), Minas Contemporânea (Auditório Ibirapuera SP) Aniversário de São Paulo (1ª parte para Milton Nascimento), Feira da Música de Fortaleza (BR), Festival Concertos L (Ilha da Madeira), entre outros.


16 de novembro | HOMEM EM CATARSE
Nascido a 11 de dezembro de 1982 em Barcelos, reside desde 2015 na cidade de Braga. Cedo mostra apetência para as artes nomeadamente a música iniciando estudos de guitarra clássica com 14 anos. Em 2004 participa na formação da banda indignu [lat.] e desde então assume o pseudónimo de Afonso Dorido, devido seu fascínio pela obra poética heterónima de Fernando Pessoa. Com o alter-ego Homem em Catarse, desde 2012 que tem tocado em diversas salas por todo o país e além fronteiras. Em 2017 lança o LP "Viagem Interior” que aborda a temática do interior esquecido e das raízes das suas gentes e em 2018 grava nos Jardins do Museu Nogueira da Silva, em Braga, o seu primeiro disco ao vivo. Em Janeiro de 2020 sai com o apoio da Fundação GDA sai "sem palavras | cem palavras”, cujo primeiro avanço resulta num vídeo com a curadoria da Mistaker Maker e a realização de Vasco Mendes. Este disco foi considerado pela Headliner como o melhor disco a solo (música portuguesa) de 2020 e alguns dos seus temas rodaram em rádios norte-americanas (como por exemplo na reputada DKFM), mas também em países como Austrália ou Canadá. Por cá obteve destaque em programas da Antena 3 como a Portugália ou o Indiegente. Fruto de uma parceria artística com o gnration (trabalho da casa), nasce o novo e desafiante "Sete Fontes”, editado em Abril de 2021 e completamente escrito ao piano, cujo primeiro avanço "Santa Marta das Cortiças” teve boas reações do público e da crítica. "Sete Fontes” terá edição Regulator Records (cd e k7) e Golden Pavilion (vinil, numa edição numerada e limitada).


23 de novembro | ANDRÉ JÚLIO TURQUESA
André Júlio Turquesa procura unir as descobertas e memórias do seu alter ego viajante de Turquoise com o André ator, músico e compositor, que agora repousa as raízes e desarruma as ideias num novo lugar. Movido pela rotina, reencontros, procura interior e experimentação, surge "Orgônio”, um álbum de portas abertas ao compositor multi-instrumentista, que agora cria sem olhar a meios mas abusando deles numa busca selvagem pelo que há de mais intenso nas memórias, influências, referências e suas constantes conjugações. O álbum é composto por 10 faixas com música e letra originais, reunindo temas que contemplam a participação de músicos como Emmy Curl, João Hasselberg, Ricardo Coelho, entre outros, e onde a língua portuguesa passa a coexistir com a francesa e a inglesa, com composições suas e também com poemas da autoria de Valter Hugo Mãe e Miguel Bonneville. "Orgônio” viu a luz do dia a 16 de Fevereiro de 2020 e contou com o Apoio à Edição Fonográfica da GDA e selo da Planalto Records.


30 de novembro | toubkal
toubkal - a terra que fala ou aquele que acredita na terra - é a estreia a solo do portuense Bruno Barreira. Este apresenta-nos um indie-folk lento e contemplativo, com ênfase em guitarras acústicas e harmonias de vozes sussurradas. Pianos intimistas, melodias de ambient-guitar e teclados analógicos contribuem para a paisagem sonora criada, evocando assim um imaginário de serenidade e intimidade com o mundo e as pessoas que nos rodeiam. Em termos estéticos, toubkal inspira-se em universos criados por artistas como Sufjan Stevens, José González, Patrick Watson, Ben Howard e Noiserv: são várias as obras destes autores que servem de referência e influência para a sua música." the great round ep é o trabalho inaugural de toubkal. Este será lançado em Outubro de 2021 de forma independente em formato físico e digital, sendo composto por 4 temas originais e um tema original exclusivo para formato físico. O primeiro single, denominado lullaby, e estreado recentemente, já está disponível em todas as plataformas digitais.


7 de dezembro | BEATO
Beato é o alter-ego onde Bruno Vasconcelos, músico e compositor português, encontra o terreno e o momento para construir a sua casa flutuante. Uma casa que encerra vários universos e influências que se materializam em canções num registo principalmente pop folk. É assim que o músico e compositor entra numa nova etapa do seu inspirado percurso artístico. Em 2013 foi nomeado para um Grammy Latino, na categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo, com o seu projeto Ultraleve. Bruno Vasconcelos foi também membro fundador dos Pinto Ferreira, e já colaborou com músicos e bandas como Jorge Palma, GNR, Virgem Suta, Lúcia Moniz e Flak. "À Beira-Mar” foi o primeiro avanço de Beato. Um concentrado com sabor a Verão eterno e mojitos, que nasceu fora de época – em pleno inverno –, mas que assume esse exercício de recuperar o pôr-do-sol laranja e a sensação de estar a boiar ao som da maresia. Um registo sobre bons momentos, com aroma a nostalgia e amor, gravados em slow motion. "À Beira-Mar” é também sobre a vontade de embarcar numa vida mais simples, sem necessidade de colete salva-vidas; de deixar para trás o mundo complexo e real - «Eu dava tudo para ficar aqui à beira-mar», diz Beato, mas será que o fará? O disco é coproduzido com Nuno Rafael e conta com as colaborações de Jorge Costa (bateria e percussões), Mariana Camacho (vozes) e Hugo Esteves (trombone).


14 de dezembro | MARIA ROQUE
Aprendeu a caminhar através de interpretações e arranjos. Passou por alguns temas com ‘back vocals’, preenchendo diversos universos, até se aventurar no próprio, como cantautora pela língua portuguesa. Ainda num percurso de autodescoberta pessoal e artística, procura alinhar duas paixões, as artes e a psique humana, através da busca pessoal pela redenção e transcendência, esperando tocar outros com temáticas pessoais. Navegando entre o amor e o ódio, espera transformar desgostos em abraços.


21 de dezembro | MARCELO DOS REIS
É uma voz proeminente na nova geração de músicos improvisadores europeus. Toda a sua obra tem sido amplamente aclamada, e entre todo o reconhecimento, foi nomeado um dos cinco melhores guitarristas por três anos consecutivos na publicação El Intruso, no Anual International Critics Poll, que reúne jornalistas de todo o mundo. Em 2017 foi considerado músico do ano na revista jazz.pt e, já em 2020, foi eleito um dos mais influentes músicos/improvisadores dos anos 2010’s pela prestigiada publicação "Free Jazz Blog Collective”. A sua abordagem idiossincrática com a guitarra, coloca-o como uma das figuras chave da nova música portuguesa, com 18 discos editados, todos eles aclamados pela crítica especializada nacional e internacional. Trabalha a solo e em grupos como In Layers, Frame Trio, Open Field, Pedra Contida, em duo com Luís Vicente e Eve Risser, Chamber 4, Staub Quartet e Fail Better!. É director e professor na Academia de Música do Centro Norton de Matos, trabalha numa base regular com música para teatro na companhia "Marionet”, foi Vice-Presidente do Jazz ao Centro Clube, é membro fundador do ciclo de música "Double Bill” e um dos criadores da editora discográfica "Cipsela Records”. Inspirado pelos Glaciares durante uma residência artística nos Alpes Suíços, apresenta agora "Glaciar”, uma viagem lírica de forte componente cinemática, que reflete o espaço e som de uma movimentação milenar.


Classificação Etária
Todos os públicos


Informações
Bilheteira: 239 857 191
bilheteira@coimbraconvento.pt


Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.


Informação adicional:
- Uso de máscara obrigatório 
- Interdita entrada após o inicio do evento
- Respeite o distanciamento físico e a sinalização do espaço 
- Respeite as indicações dos assistentes no recinto

- Para adquirir bilhetes de Mobilidade Reduzida, por favor, contacte a bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00, através do telefone n.º 239 857 191, ou envie mail para: bilheteira@coimbraconvento.pt 



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