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Agenda Cultural

“O Telhado do Mundo | António J. Gonçalves, Filipe Raposo e Ondjaki”

"O Telhado do Mundo” é um projeto que reúne o escritor angolano Ondjaki, o artista visual António Jorge Gonçalves e o pianista Filipe Raposo, dia 2 de março, no Convento São Francisco.
O Telhado do Mundo é o encontro de três linguagens que se entrelaçam para nos contar uma estória.
Construção em tempo real de uma narrativa desdobrada em 3 dimensões - escrita, desenhada e tocada - seguindo uma estrutura prévia mas aberta a todas as ocorrências no seu desenrolar. Jogo de tema e variação, contraponto e cumplicidade.

Uma reunião de três criadores premiados. Só a título de exemplo, Ondjaki foi vencedor do Prémio Saramago, em 2013, com Os Transparentes; Filipe Raposo recebeu o Prémio Fundação Amália Rodrigues para o seu primeiro disco First Falls; e António Jorge Gonçalves o Prémio Nacional de Ilustração 2014, com o livro Uma Escuridão Bonita, de Ondjaki.
 
Após o espetáculo "O Telhado do Mundo”, pelas 18h00, há uma visita guiada à exposição "Desenhar o Silêncio” por Ondjaki, António Jorge Gonçalves e Filipe Raposo. 

ONDJAKI
Nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, swahili e polaco. Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e Prémio Literário António Paulouro 2004; Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco», Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com os da minha rua; Prémio FNLIJ (Brasil 2010, 2013 e 2014); prémio JABUTI (Brasil, 2010), na categoria Juvenil, com AvóDezanove e o segredo do soviético (romance); e Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, 2012, com a bicicleta que tinha bigodes. Em 2013, com os transparentes, ganhou o Prémio José Saramago.
 
FILIPE RAPOSO
Nasceu em Lisboa em 1979. Desde 2001 trabalha como compositor, arranjador e pianista com muitos dos principais nomes da música e do cinema português. Colabora regularmente com os principais cantautores relevantes da música vocal contemporânea: José Mário Branco, Fausto e Sérgio Godinho, Amélia Muge, Mafalda Veiga, Janita Salomé e Vitorino. Mantém também uma estreita colaboração com alguns dos nomes mais proeminentes da cena internacional do fado como Joana Amendoeira, Carminho e Camané, e toca em vários projetos de jazz (Yuri Daniel, Toratora BigBand). Além disso, Filipe Raposo acompanha filmes mudos na Cinemateca Portuguesa. Com o objetivo de desenvolver a sua própria linguagem onde música clássica, música folk e jazz se cruzem, procura constantemente novos desafios como compositor e músico. Firts Falls (2012), o seu primeiro álbum em nome próprio, revela uma grande variedade de influências unificadas pela improvisação. Tendo sido premiado com o prestigiado Prémio da Fundação Amália Rodrigues, este trabalho é a confirmação de um jovem compositor em diálogo com músicos excecionais. O seu último disco, A Hundred Silent Ways (2013), é um trabalho a solo que reflete a maturidade e a originalidade de Filipe Raposo enquanto compositor e intérprete, tendo sido amplamente elogiado pelos críticos e pelos seus pares. Foi bolseiro da Royal Music Academy of Sctockholm.
 
ANTÓNIO JORGE GONÇALVES
Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Design de Comunicação em Lisboa (Escola Superior de Belas-Artes) e fez mestrado em Cenografia de Teatro em Londres (Slade School of Fine Art), onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Lecionou Espaços Performativos no Mestrado em Artes Cénicas (FSCH, Lisboa). Autor de Novelas Gráficas publicadas e expostas em Portugal, Austrália, Bélgica, Brasil, França, Macau, Espanha, Coreia do Sul, e Reino Unido. Fez cenografia para teatro, trabalhando com vários encenadores. Através do Desenho Digital em Tempo Real e da manipulação de objetos em Retroprojetor de Transparências, tem protagonizado diversas ações performativas com músicos, atores e bailarinos, entre os quais Amélia Bentes, Bernardo Sassetti, Camané, Ellen Fullman, Gino Robair, Gustavo Matamoros, Mário Laginha, Micro Audio Waves, Orquestra Divino Sospiro, Orquestra Metropolitana de Lisboa, e Sinfonieta de Lisboa, em Portugal, França, Alemanha, EUA e Japão. Criou o projeto Subway Life, desenhando pessoas sentadas no Metro. Fez cartoon político para o Inimigo Público (jornal Público), tendo também publicado no Le Monde e Courrier Internacional, e sido premiado no World Press Cartoon. Foi Prémio Nacional de Ilustração 2014, com o livro "Uma Escuridão Bonita” (Ondjaki).

Classificação Etária
M/6


Duração
60 minutos


Informações
Bilheteira: 239 857 191
bilheteira@coimbraconvento.pt


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Geral:7€
Família: 10€
Menores de 12 anos, maiores de 65 anos e grupos de 10 pessoas: 5€

Bilhete família (2 adultos e 2 crianças até aos 12 anos ou 1 adulto e 3 crianças até 12 anos) apenas está disponível na bilheteira do Convento São Francisco.

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